quarta-feira, 3 de outubro de 2012



A Origem dos Cartões de Natal



Desde as mais antigas civilizações, o homem foi criando meios de comunicação para transmitir aos semelhantes os seus pensamentos, ideias, necessidades, sentimentos, etc. Com o decorrer dos tempos, inventou os mais variados e sofisticados meios para isso, assinalando por escrito - em cartas de amizade ou de amor, poesias, canções, desenhos ou pinturas - as mensagens de seu coração. 

Esse costume ficou consolidado entre os povos, utilizando-se para isso tanto o pergaminho, a seda, placas de madeira e de cobre gravados, o barro cozido, etc. 

Bem antes de Jesus Cristo surgiram as mensagens de felicitações, pois já era habito entre os romanos enviarem-se congratulações pelo Ano Novo, gravadas em tabletes de argila (tijolos) e, com a cristianização do Imperio Romano, esse costume permaneceu. 

Todavia, o primeiro cartão de "Boas Festas" de que se tem notícia teria surgido em Londres no ano de 1834, na mesma epoca dos contos natalinos de Charles Dickens. 

Foi a falta de tempo de Henry Coyle, o director do British Museum de Londres, que originou a criação dos cartões natalícios. Sem possibilidade de escrever a mão à todos os seus familiares e amigos, Henry Coyle solicitou ao artista plastico John Callicot Housley que lhe elaborasse um cartão que servisse para enviar boas-festas a todos os seus entes queridos. 

O pintor pegou num pedaço de cartolina quadrada e dividiu-a em tres partes: ao centro desenhou uma familia reunida a mesa, comemorando alegremente. No verso figuravam meninos pobres recebendo comida e roupas. 
Na outra parte podia-se ler a seguinte mensagem: A merry Christmas and a happy New Year to you ("Um alegre Natal e um feliz Ano Novo para você"). O significado em inglês da palavra Christmas o mesmo que The Mass of Christ : "Missa de Cristo". 

Nesta ocasião foram impressos cem, e os que sobraram foram vendidos a um xelim cada. Até a moda pegar em 1851, os cartoes eram todos litografados e pintados mão. Este artesanato acabou quando um editor de livros decidiu massificar a venda de cartões. 

Autor desconhecido 

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